quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Confie no seu Potencial


Em alguns momentos da vida somos tomados por um medo que nos paralisa e ao mesmo tempo nos prejudica, impedindo-nos de realizar tarefas cotidianas importantes e impossibilitando nosso crescimento pessoal e profissional. Por exemplo, medo de elaborar uma monografia, de fazer uma prova, participar de um processo de seleção, de falar em público, viajar de avião, de fazer novos amigos entre outros.
         Observo constantemente na prática psicopedagógica que o medo é saudável até certo ponto. Às vezes, você pode estar ansioso(a) para apresentar um trabalho acadêmico, e sentir medo do julgamento e da avaliação que o orientador vai fazer: diante disso, dedica-se ao máximo para pesquisar e não cometer erros. Esse tipo de medo é positivo, porque já vivenciei e também porque leva você a pesquisar e melhorar como pós-graduando(a).
         Mas, quando a ansiedade é muito alta e o medo se apresenta de forma assombrosa, levando você a suar frio, sentir tonturas, ânsia de vômito e decidir que não vai dar certo ou ser aprovado(a) ou por não se julgar capaz de fazê-lo, esse medo exagerado é prejudicial e precisa ser tratado. É importante ficar atento aos seus sentimentos e pedir ajuda, caso tenha dificuldades em lidar com eles. Não deixe que o medo tome o lugar de seus sonhos.
         Por isso, acredite em você, para isso é necessário ter confiança e acreditar naquilo que você está disposto(a) a realizar; afinal de contas, errar é humano, é com o erro que se aprende e este faz parte do processo de aprendizagem, é a dúvida que nos faz buscar cada vez mais aquilo que precisamos aprender

terça-feira, 31 de julho de 2012

Uma Analise do Mercado de Trabalho no Brasil


Do Valor Econômico
Os dados do IBGE mostram continuidade da tendência declinante da taxa de desemprego no 1º trimestre deste ano. Em fevereiro a taxa atingiu 5,7%, 0,7 ponto percentual abaixo do verificado em igual período de 2011. Em termos sazonalmente ajustados a taxa de fevereiro não é apenas ligeiramente inferior à de janeiro como a menor de toda a série histórica, iniciada em 2002. O recuo do desemprego não é propriamente algo novo no Brasil. Desde 2003, a tendência tem sido declinante durante a maior parte do tempo. Contudo, a persistência da queda nos meses recentes é algo surpreendente à luz do arrefecimento da atividade econômica em 2011, notadamente na segunda metade do ano. Como em geral o mercado de trabalho reage com certa defasagem ao ciclo econômico, pareceria natural que houvesse alguma reversão da queda do desemprego. Talvez isto ainda ocorra nos meses à frente, mas os números recentes têm sido recebidos, de qualquer forma, com certa surpresa.
Diante disso, alguns analistas tem sugerido que a elevação do desemprego teria sido impedida pela resistência das empresas em demitir. Segundo essas análises, mesmo diante de menores níveis de demanda e ajustando para baixo seus níveis de produção, as firmas teriam optado por não demitir. Isso se justificaria pelos elevados custos de demissão e contratação, em um contexto em que haveria percepção de uma desaceleração apenas temporária da atividade econômica. As empresas prefeririam, então, reduzir as horas trabalhadas (por exemplo, cortando horas extras ou promovendo férias coletivas), mas manter inalterado o seu quadro de funcionários.
Tal hipótese, caso se revelasse correta, teria duas implicações importantes. Em primeiro lugar, o mercado de trabalho estaria menos apertado do que poderíamos supor se considerássemos apenas a taxa de desemprego. Alguns trabalhadores, embora mantendo seu emprego, estariam produzindo menos do que poderiam, por estarem parcialmente ociosos. Caso houvesse uma nova fase de aceleração da demanda, deveríamos esperar que as firmas pudessem elevar seu nível de produção sem que fosse necessário expandir o nível de emprego.
Análise sobre aperto do mercado de trabalho deve ter um conjunto de indicadores, não apenas a taxa de desemprego
Em segundo lugar, argumentam esses analistas, o poder de barganha dos trabalhadores deveria ser função não apenas da taxa de desemprego, mas do grau de ociosidade do mercado de trabalho em termos mais amplos. Por exemplo, trabalhadores que se veem em férias coletivas se sentiriam menos confiantes para reivindicar aumentos salariais do que se estivessem sendo chamados a expandir sua jornada através de horas extras. Nesse sentido, deveríamos esperar que, mesmo com a taxa de desemprego muito baixa, houvesse uma diminuição das pressões salariais.
Estamos de acordo com as duas potenciais implicações da eventual resistência à demissão pelas firmas, à qual chamaremos de hipótese de retenção. Resta avaliar, contudo, se há evidências de que este fenômeno esteja, de fato, acontecendo. Deveríamos esperar, caso houvesse retenção, que o baixo desemprego fosse acompanhado de alguma redução da jornada de trabalho. Contudo, os dados não apontam nessa direção: nos dois primeiros meses deste ano a média das horas habitualmente trabalhadas por semana apresentou, de acordo com o IBGE, ligeira elevação em relação a igual período do ano passado. Ao contrário do que deveríamos supor em um cenário de retenção, não parece haver evidências de que as firmas estejam utilizando seus trabalhadores de forma menos intensa.
Adicionalmente, deveríamos esperar que as firmas, embora resistissem a demitir seus trabalhadores, se mostrassem menos propensas a fazer novas contratações. Afinal, qual seria a razão para incorrer nos elevados custos de contratação se o quadro atual já estivesse com ociosidade anormalmente alta? Ocorre, porém, de acordo com os dados do Caged, que as contratações nos dois primeiros meses deste ano estiveram 1,6% acima do nível verificado em igual período do ano passado. Adicionalmente, os dados do Caged nos mostram as demissões em níveis historicamente também elevados. Vemos, portanto, um quadro em que o nível de emprego cresce em meio a intensa atividade de contratações e demissões, que denota grande dinamismo no mercado de trabalho e não parece ser compatível com um contexto no qual as firmas manteriam seus trabalhadores apenas para evitar os custos elevados de demissão e contratação.
Por fim, a hipótese de retenção deveria ser consistente, como dissemos, com menor poder de barganha dos trabalhadores, e isto deveria se traduzir em desaceleração dos ganhos salariais. Novamente, porém, os dados apontam em sentido oposto. De acordo com o IBGE, o rendimento nominal habitual dos trabalhadores em fevereiro elevou-se 10,3% em relação a igual período do ano passado, e manteve-se em trajetória de aceleração pelo quarto mês consecutivo.
Em suma, estamos de acordo com a visão de que uma análise cuidadosa sobre o grau de aperto do mercado de trabalho deve considerar não apenas a taxa de desemprego, mas um conjunto mais amplo de indicadores. Concordamos também que a hipótese de retenção de trabalhadores tem sentido teórico e implicações potencialmente importantes em termos de política econômica. Contudo, os dados apontam um quadro em que o desemprego nos menores níveis da história se faz acompanhar de elevação da jornada de trabalho, intenso movimento de contratações e demissões e aceleração dos ganhos salariais. Ao analisar um conjunto mais amplo de indicadores, portanto, concluímos que o mercado de trabalho está de fato muito apertado, provavelmente mais do que poderíamos supor se considerássemos apenas a taxa de desemprego em sua mínima histórica.
Alexandre Bassoli e Eduardo Marques são economistas do Opportunity Asset Management.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Segundo especialista em coaching, profissional deve identificar seus objetivos pessoais antes de buscar uma colocação.



Muito se fala da importância de um planejamento estratégico na hora de buscar emprego. Pesquisar informações sobre a empresa, cuidar da aparência, reler o currículo, ser pontual são algumas das principais orientações na conquista da tão almejada colocação. Mas, segundo a especialista em coaching Susana Azevedo, na ânsia por ingressar no mercado de trabalho, os profissionais frequentemente se esquecem de analisar suas próprias pretensões.
“Hoje, além de um bom currículo, para garantir a empregabilidade é preciso um ‘algo a mais’”, diz Susana. A especialista afirma que durante o processo seletivo os recrutadores observam características como autoestima e segurança. “Como um candidato poderá transmitir essas aptidões se não sabe ao menos se a oportunidade corresponde às suas ambições?”, questiona.
Para Susana, antes de se candidatar a vagas de emprego, o profissional precisa analisar quais são os seus objetivos pessoais e profissionais. Segundo ela, é necessário identificar onde você se sente mais confortável - pequena ou grande empresa -, se está disposto a trabalhar por longas horas ou realizar viagens corporativas periodicamente, dentre outros pontos. “As escolhas profissionais devem estar alinhadas aos valores, às necessidades e às metas pessoais.”
Mãos à obra
O próximo passo após a identificação dos objetivos é a seleção das empresas em que você deseja trabalhar, bem como do cargo a ser exercido. Susana aponta que o profissional que sabe o que quer normalmente se destaca nas entrevistas de emprego. “As chances de sucesso na busca são muito maiores, pois ele consegue transmitir segurança e motivação em suas colocações.”

Isso acontece, explica ela, porque a escolha corresponde às necessidades do profissional que, por sua vez, usará sua força e talento para cumprir metas e atingir os objetivos da organização. “Uma vez conquistado o emprego este colaborador produzirá mais e mais rapidamente, já que o seu nível de satisfação e motivação reduzirá o período de adaptação na empresa.”

Segundo a especialista, a probabilidade de o profissional pedir demissão ou ser demitido por questões técnicas ou comportamentais, nesses casos, também é baixa.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Motivação Pessoal




Motivação pessoal é um grande diferencial no trabalho. Muitas vezes, o que separa um profissional bom de outro ruim (ou um excelente de um razoável) não é a universidade que frequentaram, nem as notas que tiveram, nem seu curriculum, mas sim a capacidade de se automotivar.
É evidente que as empresa percebem e sabem deste fato — não é segredo para ninguém. Procuram formas de manter seus funcionários sempre motivados, apresentando desafios adequados, dando incentivos salariais, benefícios, participação nos lucros e promoções. Porém — acontece nas melhores famílias — é comum chegar o dia que o profissional está desmotivado.
Depois de esgotadas as alternativas normalmente usadas pelas empresas citadas anteriormente, se a desmotivação persiste, é hora de agir. É preciso encontrar uma espécie de força interior que nos traga de volta para o patamar usual de motivação. Não podemos deixar a esperança morrer.
Neste quesito, acredito que cada pessoa tem seu próprio arsenal para se motivar. Contudo, é interessante ver ideias novas que costumam funcionar com os outros. Assim, expandimos nossas opções para os momentos de crise.
Relacionei algumas dicas de motivação que já experimentei e tive bons resultados e outras que mantenho disponíveis para quando precisar.
Trace uma meta principal importante. Se você se sente em um beco sem saída, acorda todas as manhãs sem vontade de trabalhar, o que poderia acontecer para que esta realidade mudasse? Trace uma meta ao mesmo tempo realizável e que represente o retorno do seu prazer em trabalhar. Talvez abrir um negócio próprio, mudar de área de atuação, fazer uma nova graduação, ou seja, algo que faça seu coração bater e, exagerando um pouco, seus olhos encherem de lágrimas.
Trace metas parciais menores. É bem provável que sua meta principal não possa ser realizada imediatamente. Se pretende abrir um negócio, precisa fazer o plano de negócio; se deseja mudar de área de atuação, provavelmente fará algum curso na nova área. Determine metas menores que possam ser concretizadas a curto prazo. Isso lhe dará auto-confiança, recobrando um pouco da motivação
Determine recompensas. Nada mais motivador que a sensação de sucesso. Se você consegue um bom resultado em algo que desejava, terá mais forças para buscar a próxima vitória. Determine recompensas pessoais para cada meta parcial atingida. O sentimento de sucesso será reforçado, motivando para novas conquistas.
Use o método do trabalho em tiros. Às vezes estamos numa situação tão extrema de desmotivação que não conseguimos sequer dar o primeiro passo. Ficamos parados (deitado no sofá e acordando meio dia?) e a inércia nos impede de sair desta situação. A técnica de trabalho em tiros é uma grande aliada nessas horas. Ela acaba de vez com a procrastinação em casos extremos.
Determine as próximas ações. Esta etapa do GTD também evita a procrastinação. Claro que não é o mesmo que aplicar a metodologia Getting Things Done por completo, mas em conjunto com o método de trabalho em tiros, facilita a saída da inércia. Determinar as próximas ações é como um guia de primeiros passos pessoais.
Encontre um parceiro. Encontre alguém que lhe motive. Pode ser um colega de trabalho com quem possa conversar ou alguém para desenvolver trabalhos em equipe. É como numa academia de ginástica. Ir sozinho é muito mais difícil do que ir com um amigo.
Converse com sua família. Apoio familiar em horas difíceis de qualquer natureza é crucial. Não seria diferente com motivação. Converse com sua esposa/esposo/pai/mãe/irmão/irmã, peça opinião, fale o que pensa. O sentimento de conforto dará tranquilidade para tomar medidas bem pensadas.
Leia um livro. Esta é uma dica bem ampla, devido à enorme variedade de tipos de livros. Mas é fato que os livros são aliados poderosos. Você pode buscar um livro mais técnico caso queira aprender algo novo; um romance caso queira abstrair; ou um livro de auto-ajuda para procurar mais dicas que lhe tirem desta situação. Meu conselho é: não seja cético. Eu, por exemplo, repudiava livros de auto-ajuda, até o dia que li A Arte da Felicidade, do Dalai Lama. Estava numa fase bem ruim. Apesar de não ser uma pessoa religiosa, li o livro, adorei e aprendi coisas novas. Por sinal, A Arte da Felicidade não é um livro sobre o budismo, mas sim sobre felicidade e bem estar pessoal. Recomendo.

Pratique um esporte. Eu podia dizer “faça terapia”, mas comigo um esporte funciona bem melhor. O resultado é imediato. Quando praticamos esporte, nos sentimos mais dispostos para tudo. Acordar, trabalhar, conversar, interagir e… praticar esportes. Se você é uma pessoa de terapia, também é uma boa opção.

Mude de emprego. O ideal é que não precisemos recorrer a métodos conscientes de motivação pessoal com frequência. Mas, como diz Steve Jobs, se você acorda todas as manhãs pensando que não fará naquele dia o que gostaria de fazer no último dia de sua vida, esta pode ser a melhor opção. Tenha cautela e evite decisões precipitadas. Se estiver determinado, saiba sair do emprego.
Como disse, estas são as dicas que funcionam comigo e algumas que ainda não usei, mas acredito que funcionarão quando necessárias. Aqui não há nenhum embasamento científico, apenas minha opinião pessoal — mas acredito que um arsenal vasto contra a falta de motivação é muito importante.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Marketing Pessoal na Hora de Procurar Emprego


Um momento crítico na vida de qualquer profissional é quando ele está desempregado e precisa procurar com urgência uma recolocação no mercado de trabalho. É nesta hora que o marketing pessoal poderá se tornar fundamental para vencer esta situação de forma satisfatória e rápida.
Existem uma série de ações que poderão ajudar neste empreendimento, todas elas relacionadas a um planejamento estratégico de marketing pessoal. É essencial elaborar um plano contendo as seguintes etapas:
Estudo de suas habilidades naturais, competências técnicas, experiências profissionais e áreas de interesse;
Conhecimento do mercado de trabalho em que estiver inserido, e quais são as empresas que poderiam ter interesse pelo seu trabalho, baseado em suas habilidades e talentos;
Desenvolver um produto pessoal para oferecer a estas empresas, tendo em vista não as suas necessidades, mas as necessidades destas empresas;
Elaborar um plano de venda para o produto (seu trabalho) que irá oferecer a estas organizações;
Preparar-se para possíveis e prováveis entrevistas de emprego, elas serão fundamentais neste processo de recolocação;
Elaborar um cronograma de atividades e executá-lo prontamente.
A seguir vamos analisar mais detalhadamente cada um destes tópicos.
Para elaborar um estudo de suas habilidades e talentos é preciso colocar no papel tudo que possa julgar como virtude pessoal. Liste suas qualidades como: senso de organização; capacidade de comunicação interpessoal; aparência; iniciativa; cursos que realizou; toda sua experiência profissional formal e informal; áreas de interesse como leitura, artes, esportes, etc.
Pense em todo trabalho que realizou nas empresas que passou, e tente descobrir algo que foi excepcionalmente relevante, que recebeu elogios e que tenha sido de grande ajuda naquela empresa. Enfim, relacione tudo, pois estas informações serão a base para que você possa desenvolver o produto ou serviço que irá oferecer ao mercado de trabalho.
O segundo passo é o conhecimento do mercado de trabalho. Inicialmente relacione todas as empresas que trabalhou, e tente imaginar as principais carências destas empresas que não estão sendo satisfeitas, e áreas dentro destas organizações que estão sendo negligenciadas. Posteriormente, descubra se há dentro destas empresas um trabalho relevante que não está sendo desenvolvido de maneira adequada. Relacione e coloque tudo no papel, estas informações são importantes.
É preciso encontrar o trabalho que precisa ser feito
O terceiro passo, após analisar suas aptidões e relacioná-las ao mercado de trabalho, crie algumas soluções para estas empresas, baseando-se em suas habilidades pessoais e profissionais. Descubra as áreas negligenciadas dentro destas empresas, e desenvolva um produto ou serviço para atender as necessidades destas organizações.
Na quarta etapa elabore um currículo e um perfil profissional orientado para vender este produto que você desenvolveu junto ao mercado de trabalho. Destaque tanto no currículo como no seu perfil profissional, o produto ou serviço que tem a oferecer, salientando os benefícios e sua importância para estas empresas.
O seu perfil profissional é uma espécie de biografia. Ela dirá de maneira clara e objetiva, a seu futuro empregador, aquilo que nenhum currículo poderá fazer. Apresentará o trabalho que você realizará, o produto ou serviço que estará vendendo, e sua real capacidade de ser útil a esta empresa.
No quinto passo, prepare-se para as entrevistas, tanto na apresentação pessoal, de acordo com o cargo que pretende exercer, como também na venda do produto e do trabalho que a empresa poderá contratar. Exponha todas as possíveis qualidades de seu produto, os benefícios que eles trarão para quem o contratar, seu conhecimento específico do mercado, da empresa e do serviço a ser realizado. Procure estar seguro, motivado e disposto a iniciar o quanto antes.
A sexta etapa é o momento de ação. Você mesmo terá que sair para vender seu produto. O objetivo é conseguir marcar entrevistas para que possa expor suas ideias e seu produto. Mande currículo e perfil profissional, tanto respondendo a anúncios de empregos, como também para as empresas que poderão precisar de seu trabalho, independente de anúncios. Depois faça contato, ofereça-se para uma entrevista, demonstre que tem interesse em trabalhar nestas empresas, e fale com as pessoas responsáveis pelo setor de contratações.
Com certeza se você realizou um bom trabalho nas etapas anteriores, irá despertar bastante interesse em muitas empresas, e estará abrindo as portas para uma possível contratação. Este é certamente um processo incomum, porém dinâmico e baseado na forma de agir de empresas que procuram promover seus produtos no mercado. Se o profissional agir como uma empresa, oferecendo um bom produto ao mercado e promovendo-o dessa forma, obterá ótimos resultados, assim como uma empresa consegue bons resultados quando promove adequadamente seus produtos e sua marca.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os Caminho pós-formatura em questão


Assim que pegamos o diploma nos tornamos, com raras e honrosas exceções, psicólogos desempregados. Passamos, em um segundo, de elite intelectual a problema social. Surgem, então, as perguntas: E agora, o que fazer? Que caminho seguir? Há várias opções, mas o essencial é lembrar-se que “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Reflita bastante, converse com veteranos e profissionais, pese prós e contras de cada caminho e então escolha aquele que lhe parece mais adequado. Com este artigo pretendo discutir os caminhos possíveis para o recém-formado que deseja manter a relação com a psicologia. Falo isso porque o “adeus às armas” (abandono da profissão) é alto. Pesquisas apontam que, voluntária ou involuntariamente, entre 15 e 30% dos psicólogos formados não atuam ou nunca atuaram na profissão. Muitos consideram a psicologia apenas um conhecimento relevante para a vida, outros largam a profissão por motivos pessoais (casamento, filhos, etc), outros não conseguem trabalho, ganham mal ou não se satisfazem com o fazer psicológico e acabam por mudar de área, etc. Enfim, muitos são os motivos para abandonar a psicologia. Àqueles que pretendem resistir até o fim, escrevo este artigo.
Após a formatura alguns optam pelo aprofundamento dos estudos em algum programa de pós-graduação (especialização/ residência ou mestrado). Para seguir este caminho algumas ações são necessárias, principalmente no que se refere à escolha do tema, do orientador e da universidade ou instituto de pesquisa. No caso do mestrado, a elaboração de um pré-projeto de pesquisa é fundamental. Saber inglês também. Para maiores informações sobre esta possibilidade pós-formatura recomendo o livro “Os caminhos para a Pós-Graduação”, de João Vicente Zampieron e Sônia Lúcia Modesto Zamperion (Editora Livraria da Física, 2004).
Outra possibilidade é tentar a sorte no mercado de trabalho. Por esta via há fundamentalmente dois caminhos: tornar-se autônomo ou assalariado. O primeiro caminho está cada vez mais difícil e o mercado extremamente saturado, mas muitos recém-formados optam por ele em função, principalmente, do desejo de atuar na área clínica: uma das poucas situações em que o psicólogo sente-se realmente um Psicólogo, infelizmente. O recém-formado subloca, então, um consultório particular e de cara esbarra em inúmeras dificuldades e reveses: falta de clientes, de experiência, baixo retorno financeiro inicial (e, em vários casos, posterior), etc. É uma luta diária contra a instabilidade da atuação autônoma, mas para quem ama o trabalho clínico, pode valer muito à pena encarar o desafio. Afinal, qual caminho é isento de riscos?
Mantendo em parte esta instabilidade, o segundo caminho - a busca por um emprego - é, atualmente, a melhor possibilidade de inserção do psicólogo no mercado de trabalho. A psicologia torna-se, cada vez mais, uma prática institucionalizada e voltada, predominantemente, para a área organizacional. Por esta via há também dois principais caminhos: o privado e o público.
Com relação ao primeiro algumas dicas preciosas são: elabore um currículo atraente e não-padronizado, o distribua em empresas e consultorias de RH e cadastre-o em sites de emprego (Agencia de emprego etc); fique bastante atento à seção de classificados dos jornais de sua cidade, mas não espere a divulgação de um anúncio, continue distribuindo seu currículo. Muitas empresas só descobrem que precisam de um psicólogo quando um bate à porta. Fique atento também a processos trainee. E, claro, prepare-se para o processo seletivo...
O segundo caminho, o público, é especialmente recomendado para recém-formados sem experiência profissional (normalmente exigida em seleções de empresas privadas) e sem QI (o hiper-disseminado “quem indica”). O concurso público ainda é a forma mais democrática e justa de seleção de candidatos (obviamente há exceções, principalmente na esfera municipal), pois oferece a todos a mesma chance de conseguir uma boa vaga, sem restrições de nível social, etnia, opção sexual, idade e sexo. O que conta é, primordialmente, o mérito na avaliação. Além disso, há a possibilidade de estabilidade profissional (após 3 anos de trabalho), bem como de um bom salário, boas condições de trabalho e um bom plano de carreira, principalmente na esfera federal. A seguir listo uma série de recomendações bem práticas e mastigadinhas que aprendi, por tentativa e erro, durante meu relativamente curto período como “concurseiro profissional”:
1- Informe-se sobre os concursos em andamento e àqueles programados para serem lançados. Algumas opções para isto são: comprar e ler o jornal Folha Dirigida, assinar o site deste mesmo jornal (www.folhadirigida.com.br) e pesquisar na seção Boas Oportunidades, ou então entrar nos sites www.pciconcursos.com.br ou www.redepsi.como.br (nenhum tão completo e prático quanto o da FD). Há também uma comunidade no Orkut denominada Concursos em Psicologia. Vale tudo para se manter atualizado!
2- Escolhido(s) o(s) concurso(s) a ser(em) realizado(s), leia todo o edital. Isto é essencial, pois nele estão todas as informações importantes sobre o concurso: o número de vagas; o vencimento ou remuneração, o período e o preço da taxa de inscrição, a data da prova, o prazo de validade do concurso, o prazo para recursos contra o gabarito e contra o resultado, a matéria da prova, etc. Além disso, é importante observar se o concurso é somente de provas ou de provas e títulos, se exige experiência profissional (hoje, por lei, o máximo que pode ser exigido é 6 meses) e se as vagas estabelecidas são para contratação imediata, contratação temporária ou para cadastro de reserva. OBS: a maioria dos concursos de psicologia (que não tem sido poucos) não tem exigido nem experiência nem titulação. E isto é ótimo!
3- Matricule-se em um curso preparatório (público – CPC ou privado – Logos, BMW, Executivo, etc.) ou, se for muito, mas muito disciplinado mesmo, estude por conta própria. Para a maioria das pessoas aconselho procurar um curso preparatório. Os professores, se bons, fazem toda a diferença na memorização do conteúdo programático e na resolução de eventuais dúvidas. Pesquise bastante antes de se matricular em um destes cursinhos: neste meio há, como em quase tudo na vida, muita propaganda enganosa. Por experiência própria, recomendo o Curso Preparatório para Concursos da Prefeitura de Juiz de Fora, gratuito e com excelentes materiais e professores. Para quem se interessar os telefones do CPC são: 3690-8503/ 8320.
4- Estude com afinco as seguintes matérias (que são aquelas cobradas na maioria dos concursos): português (gramática e interpretação de texto), matemática e raciocínio lógico, atualidades e conhecimentos gerais, informática e noções de direito (constitucional e administrativo, principalmente). É o estudo destas disciplinas que, no final das contas, fará a diferença na classificação ou não em algum concurso. Obviamente não deixe de estudar psicologia, mas invista bastante do seu tempo nas disciplinas acima citadas. E cuidado na hora de comprar as apostilas de estudo: tem muita porcaria no mercado. Outra coisa: faça exercícios, muitos exercícios. Faça principalmente provas de concursos anteriores. É muito importante conhecer o estilo da banca examinadora. Este é, não espalhem, o pulo do gato!
5- Quanto ao estudo de psicologia, programe-o a partir da bibliografia divulgada junto ao edital. Somente se não houver indicação de bibliografia (o que não é incomum) estude a partir dos temas. O fato é que na psicologia não há consenso sobre quase nada: o que um autor defende o outro nega. Portanto, é fundamental conhecer as idéias e posições dos autores especificados na bibliografia oficial. Em qualquer caso, vale a pena, como complemento aos estudos, baixar e fazer provas de psicologia na internet. Tenho várias: para quem se interessar é só me mandar um e-mail. Existem também dois livros com questões reunidas e, no primeiro caso, comentadas: Psicologia – 500 questões com gabarito comentado (Luciana Castro, Ed. Campus) e Psicologia – Coletânea de Provas (Ed. Degrau Cultural). O primeiro pode ser encontrado ou encomendado em livrarias da cidade (Vozes, Liberdade, etc.), enquanto o segundo somente no site da Livraria Dirigida (www.livrariadirigida.com.br).
6- Tenha calma e peça calma a seus pais ou parentes: normalmente leva tempo para passar em um concurso público e conquistar a tão esperada independência financeira. O tempo médio para aprovação no Brasil é de cerca de 2 anos e três meses (mas não se assuste pois esta é a média e sem dúvida existem aqueles que demoram 10 anos como há aqueles que passam de cara). De qualquer forma, vale a pena seguir o mantra dos concurseiros profissionais: não estude para passar, mas sim até passar. Se não pensar assim você só vai se frustrar, pois uma coisa que aprendi é não subestimar a concorrência. A dolorosa verdade é que tem gente estudando a muito mais tempo que você e normalmente são poucas vagas em jogo (ainda mais para a psicologia). Basta portanto, 2, 3, no máximo 5 pessoas melhores que você para que você não passe. E uma recomendação: não vá com muita sede ao pote. Faça todos os concursos que puder, porém dê atenção especial a concursos menos concorridos (e, logicamente menos remunerados), pois, quanto maior o salário prometido maior a concorrência. E quanto maior a concorrência, menores são as suas chances. Não estou lhe menosprezando, acredite, estou sendo realista. Assim, se você quiser ganhar R$5.000 em seu primeiro emprego talvez demore um bom tempo; mas se o salário de R$1.500 (mais comum) lhe é razoável, talvez você passe mais depressa. A verdade é que temos a vida pela frente e este emprego será somente o primeiro degrau de uma longa escada. Tentar chegar ao topo de cara pode lhe render um belo tombo (ou vários).
Em qualquer caso, esteja disposto a mudar de cidade. Em Juiz de Fora, pelo que percebi, há poucas ofertas de emprego para o psicólogo recém-formado, tanto na via privada quanto na pública.
Bem, espero que estas dicas lhes sejam úteis. Narcisicamente, espero também que eu esteja trabalhando quando estas palavras forem lidas. Em junho passei em 2 concursos e estou esperando ser chamado. Assim que puder escrevo contando como é trabalhar como psicólogo. Até mais....

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Seja qual for seu posto de trabalho, seja Ousado


Atualmente ser uma secretária significa ser parte integrante do negócio da empresa. Neste mundo globalizado, a Secretária moderna participa das atividades das organizações, tanto quanto o seu chefe. Como todo profissional, a secretária tem a obrigação de conhecer novas tecnologias, ferramentas gerenciais de organização do tempo, técnicas de bons relacionamentos e, acima de tudo, muita discrição, além de conhecer regras de tratamento a serem usadas nos mais diversos documentos da empresa, dos quais, na grande maioria, passam pela mesa dela, ou melhor, pelo computador de trabalho desta.
Não há a menor possibilidade de se ter em mente que a profissão de secretária, assim como a grande maioria das atividades desenvolvidas no mundo corporativo de hoje, têm as mesmas características de outrora. É bem verdade que aqueles profissionais que ficarem reclamando porque "algumas coisas hoje são muito diferentes do que eram antes" ou "vamos deixar como está para ver como é que fica" necessitam rever urgentemente seus ideais e propósitos de resultado. Desta forma, ou tomarão a iniciativa de mudar, ou serão forçados a mudar. Isto é, ou você muda, ou alguém muda você.
A expectativa é grande, por parte dos “chefes”. A qualificação é necessária em todos os segmentos de uma organização. Atualmente, houve-se a todo o momento, no noticiário, que existem milhares de oportunidades de emprego no país, porém sem a devida qualificação do trabalhador brasileiro. Isto ocorre, mesmo sabendo-se que todos querem o sucesso pessoal e profissional.
Atualmente, é a criatividade e a capacidade de desenvolver-se internamente nas organizações, têm sido buscadas pelos empregadores, pois já se percebe que elas são responsáveis por parte do sucesso de muitos profissionais que já descobriram esta característica pessoal e tiveram a capacidade de associá-la ao lado profissional. Com estas vantagens eles conseguem fazer a diferença entre os outros e conseqüentemente as tornam detentores de receitas de sucesso.
O sucesso é um desejo de qualquer profissional e um direito que quando exercido de forma eficiente, transforma trabalho em resultados eficazes. O profissional precisa Trabalhar para ter este sucesso. Precisa desenvolver novos hábitos. Diferenciar-se. Pensar diferente. Exercer o seu potencial criativo. Questionar todas as situações em que não sejam de acordo com seus princípios e objetivos.
Cabe ainda ao profissional, procurar fazer mais, com cada vez menos. Isto realmente faz a diferença. A pró-atividade vem mostrando caminhos para bons profissionais que, com seus objetivos bem definidos e uma boa dose de ousadia, vêm sendo reconhecidos a cada dia, a cada momento nos seus mais diversos segmentos de atuação.
Por isso, pense diferente, corra um pouco mais, imagine-se sendo parte do negócio da empresa. Seja ousado(a). Acredite. Alguém está vendo que você é capaz.