A competitividade e a busca de resultados rápidos e efetivos fazem com que as empresas exijam profissionais cada vez mais preparados e adaptados à realidade do mercado de trabalho. Os cursos superiores de tecnologia (popularmente conhecidos como tecnólogos), que oferecem carga horária menor e propõe uma preparação mais prática aos alunos, têm sido mais procurados e vêm recebendo ainda mais atenção das instituições de ensino superior.
Cursos desta natureza oferecem um diploma de graduação em nível superior como qualquer outro curso de bacharelado. A primeira diferença é o tempo de formação: o de tecnologia possui duração mais rápida, de 2 a 3 anos. A segunda, é que tem uma formação específica para o mercado de trabalho, enquanto o bacharelado confere uma formação mais abrangente e acadêmica.
O curso de tecnólogo não é voltado apenas para estudantes que estão saindo do Ensino Médio. Esse tipo de formação também interessa a profissionais que ainda não possuem diploma de graduação ou que desejam valorizar o currículo na área em que atuam. “Ainda há preconceito em relação a estes cursos, mas estão sendo minados na medida em que faculdades primam pela qualidade do ensino. Um curso de curta duração pode servir como uma maneira também de o profissional valorizar seu currículo, pois permite ingressar em uma segunda universidade mais forte do que de sua primeira formação, por exemplo, criando outro olhar do mercado para si”, afirma o Prof. Sidney Leite, Supervisor Acadêmico do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
Com o crescimento da economia brasileira nos últimos anos, o mercado de trabalho vem exigindo pessoas com uma formação mais prática e que saiam das faculdades com as devidas competências para exercer a profissão rapidamente. Portanto, por conta desta procura, as instituições de ensino estão investindo na criação de cursos com uma duração menor. Para Paulo Pozzebon, pró-Reitor de ensino, pesquisa e extensão da Universidade São Francisco, muitas vezes o profissional formado num curso de tecnologia procura um curso de pós-graduação lato sensu para continuar sua formação. “Outro fator determinante é o preço, pois estes cursos em geral custam bem menos que os bacharelados”, indica.
Auxílio da Internet
Por conta da falta de tempo e dificuldade de deslocamento, é cada vez mais comum instituições de ensino utilizaram o ensino a distância (EADs) em suas grades curriculares. Esta metodologia dá ao aluno a oportunidade de poder desenvolver o conteúdo da aula em um momento mais oportuno. Além disto, envolve o aluno nas mais modernas tecnologias e métodos de ensino via computador e internet.
“Esse recurso permite ao aluno, por exemplo, cursar uma disciplina a mais no semestre, mesmo que ela não se encaixe em sua grade horária semanal, aproveitando os horários livres durante o dia ou nos finais de semana para estudar”, explica Pozzebon. Segundo ele, disciplina cursada à distância não quer dizer estudo precário, pois o ensino a distância, quando bem elaborado, pode ser até mais exigente e eficaz do que disciplinas cursadas em sala de aula.
As instituições que oferecem cursos de EAD devem ter o compromisso de oferecer bons laboratórios, professores que tenham perfil não só acadêmico, mas também com um viés focado na atuação profissional. “Uma das possibilidades deste método online é que no final de cada semestre a pessoa receba uma certificação e que já possa aplicar os conhecimentos no trabalho”, reforça o Supervisor Acadêmico da Belas Artes. De acordo com Sidney, esta habilitação é concedida quando o aluno participa de um trabalho interdisciplinar e que envolve todas matérias por onde passou.
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