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O mercado de trabalho no Brasil está divido entre as
capitais e as cidades do interior. Mas será que o perfil de emprego nessas
regiões é o mesmo? Qual contrata mais? Onde é mais fácil conseguir uma
recolocação? Em que lugar a qualidade de vida é melhor? E o salário?
Existem vantagens e desvantagens em ambas as regiões. Ele
explica que, nas capitais, por haver uma concentração maior de pessoas, por
haver mais acontecimentos e por proporcionar mais oportunidades de negócios, as
chances de conseguir um emprego são mais altas, se comparadas com as do
interior.
Ainda que o perfil do profissional procurado pelas empresas
na capital é diferente do das empresas no interior. “A velocidade em que
ocorrem os fatos faz com que os profissionais tenham sempre que estar
atualizados. Às vezes, a falta de uma informação pode impedir que se feche um
negócio. O profissional da capital é mais atualizado e qualificado”.
Outra característica do mercado de trabalho na capital é ser
mais agressivo, aspecto que favorece profissionais jovens que buscam
crescimento na carreira e estão mais dispostos a ceder em alguns aspectos. Mas
com esse ritmo frenético, os profissionais podem acabar aos poucos com a saúde.
Emprego no interior
Já no interior, o mercado de trabalho é mais restrito por
estar concentrado em alguma atividade específica da economia, como em Franca
(SP), onde a atividade principal é a calçadista, ou em Camaçari (BA), que tem
forte pólo industrial automobilístico.
Por serem cidades com menor quantidade de habitantes, as
concorrências por uma vaga é menor. Outra vantagem de trabalhar no interior é
ter maior qualidade de vida. “Isso deve ser ponderado, já que quase todas as capitais
têm congestionamentos diários. Na capital, para ter mais qualidade de vida, é
necessário um custo maior, o que não acontece no interior”.
Em relação à remuneração, o salário dos profissionais do
interior é menor, já que o custo de vida também é menor.
Planejamento
Como o mercado de trabalho no interior é menos agressivo, os
profissionais acima de 45 anos podem aproveitar a experiência profissional para
abrirem seus negócios, tornarem-se consultores ou professores.
“Sempre haverá uma opção, mas isso depende do planejamento
da carreira do profissional, independe da região em que a pessoa está”.
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